Resumo
Com o §187 da Filosofia do Direito, Hegel abre um tema que também é importante para a compreensão das sociedades capitalistas contemporâneas: Como muda a subjetividade humana, como ela se forma sob a direção de uma forma social de relacionamento que é legalmente regida pelos princípios do indivíduo e da propriedade privada e economicamente determinada pela produção de bens? Hegel observa uma relação dialética característica entre as extremidades dos indivíduos, por um lado, e os meios disponíveis na forma de seus respectivos bens ou não-propriedade. Enquanto estes meios e, portanto, as relações econômicas com outros sujeitos, de um ponto de vista subjetivo, têm apenas a posição de meios para seus próprios fins privados, inversamente, o uso destes meios nas relações sociais faz do indivíduo o portador de uma função de um contexto social, Hegel descreve-o como um "fim objetivo", na medida em que ele não existe como um fim buscado conscientemente, mas como um sistema de dependência mútua de sujeitos privados uns dos outros. Este documento investiga esta relação dialética com a ajuda de três questões específicas, a saber: Como esta relação se aplica em primeiro lugar ao campo das necessidades humanas, em segundo lugar ao campo do trabalho humano e em terceiro lugar à riqueza e pobreza nas sociedades burguesas? O papel chega, em parte com Hegel, em parte indo além dele, à conclusão de que, com todo o desenvolvimento das necessidades, com todo o progresso técnico na produção e com todo o crescimento dos ativos que o "sistema de necessidades" produz, não temos diante de nós uma história de sucesso da liberdade humana para todos.Com o §187 da Filosofia do Direito, Hegel abre um tema que também é importante para a compreensão das sociedades capitalistas contemporâneas: Como muda a subjetividade humana, como ela se forma sob a direção de uma forma social de relacionamento que é legalmente regida pelos princípios do indivíduo e da propriedade privada e economicamente determinada pela produção de bens? Hegel observa uma relação dialética característica entre as extremidades dos indivíduos, por um lado, e os meios disponíveis na forma de seus respectivos bens ou não-propriedade. Enquanto estes meios e, portanto, as relações econômicas com outros sujeitos, de um ponto de vista subjetivo, têm apenas a posição de meios para seus próprios fins privados, inversamente, o uso destes meios nas relações sociais faz do indivíduo o portador de uma função de um contexto social, Hegel descreve-o como um "fim objetivo", na medida em que ele não existe como um fim buscado conscientemente, mas como um sistema de dependência mútua de sujeitos privados uns dos outros. Este documento investiga esta relação dialética com a ajuda de três questões específicas, a saber: Como esta relação se aplica em primeiro lugar ao campo das necessidades humanas, em segundo lugar ao campo do trabalho humano e em terceiro lugar à riqueza e pobreza nas sociedades burguesas? O papel chega, em parte com Hegel, em parte indo além dele, à conclusão de que, com todo o desenvolvimento das necessidades, com todo o progresso técnico na produção e com todo o crescimento dos ativos que o "sistema de necessidades" produz, não temos diante de nós uma história de sucesso da liberdade humana para todos.
Referências
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