A economia da sociedade civil e a formação do sujeito civil. Esboços da Filosofia do Direito, §§187-200
Dossier | Legal, Economic, and Political in Hegel's Philosophy of Right
PDF (Español (España))
EPUB (Español (España))

Palavras-chave

sociedade civil; o sistema de necessidades; divisão do trabalho; economia de mercado; educação para a liberdade; riqueza sociedad civil; sistema de las necesidades; división del trabajo; economía de mercado; educación para la libertad; riqueza civil society; system of needs; division of labor; market economy; education for freedom; wealth

Como Citar

Schick, F. (2022). A economia da sociedade civil e a formação do sujeito civil. Esboços da Filosofia do Direito, §§187-200. Resistances. Journal of the Philosophy of History, 2(4), e21075. https://doi.org/10.46652/resistances.v2i4.75

Resumo

Com o §187 da Filosofia do Direito, Hegel abre um tema que também é importante para a compreensão das sociedades capitalistas contemporâneas: Como muda a subjetividade humana, como ela se forma sob a direção de uma forma social de relacionamento que é legalmente regida pelos princípios do indivíduo e da propriedade privada e economicamente determinada pela produção de bens? Hegel observa uma relação dialética característica entre as extremidades dos indivíduos, por um lado, e os meios disponíveis na forma de seus respectivos bens ou não-propriedade. Enquanto estes meios e, portanto, as relações econômicas com outros sujeitos, de um ponto de vista subjetivo, têm apenas a posição de meios para seus próprios fins privados, inversamente, o uso destes meios nas relações sociais faz do indivíduo o portador de uma função de um contexto social, Hegel descreve-o como um "fim objetivo", na medida em que ele não existe como um fim buscado conscientemente, mas como um sistema de dependência mútua de sujeitos privados uns dos outros. Este documento investiga esta relação dialética com a ajuda de três questões específicas, a saber: Como esta relação se aplica em primeiro lugar ao campo das necessidades humanas, em segundo lugar ao campo do trabalho humano e em terceiro lugar à riqueza e pobreza nas sociedades burguesas? O papel chega, em parte com Hegel, em parte indo além dele, à conclusão de que, com todo o desenvolvimento das necessidades, com todo o progresso técnico na produção e com todo o crescimento dos ativos que o "sistema de necessidades" produz, não temos diante de nós uma história de sucesso da liberdade humana para todos.

 

Com o §187 da Filosofia do Direito, Hegel abre um tema que também é importante para a compreensão das sociedades capitalistas contemporâneas: Como muda a subjetividade humana, como ela se forma sob a direção de uma forma social de relacionamento que é legalmente regida pelos princípios do indivíduo e da propriedade privada e economicamente determinada pela produção de bens? Hegel observa uma relação dialética característica entre as extremidades dos indivíduos, por um lado, e os meios disponíveis na forma de seus respectivos bens ou não-propriedade. Enquanto estes meios e, portanto, as relações econômicas com outros sujeitos, de um ponto de vista subjetivo, têm apenas a posição de meios para seus próprios fins privados, inversamente, o uso destes meios nas relações sociais faz do indivíduo o portador de uma função de um contexto social, Hegel descreve-o como um "fim objetivo", na medida em que ele não existe como um fim buscado conscientemente, mas como um sistema de dependência mútua de sujeitos privados uns dos outros. Este documento investiga esta relação dialética com a ajuda de três questões específicas, a saber: Como esta relação se aplica em primeiro lugar ao campo das necessidades humanas, em segundo lugar ao campo do trabalho humano e em terceiro lugar à riqueza e pobreza nas sociedades burguesas? O papel chega, em parte com Hegel, em parte indo além dele, à conclusão de que, com todo o desenvolvimento das necessidades, com todo o progresso técnico na produção e com todo o crescimento dos ativos que o "sistema de necessidades" produz, não temos diante de nós uma história de sucesso da liberdade humana para todos.

 

https://doi.org/10.46652/resistances.v2i4.75
PDF (Español (España))
EPUB (Español (España))

Referências

Hegel, G.W.F. (GW.14.1) (2009). Grundlinien der Philosophie des Rechts. En K. Grotsch & E. Weisser-Lohmann. Gesammelte Werke Vol. 14.1. Felix Meiner.

Hegel, G. W. F. (1983). Mitschrift Wannenmann. En Die Philosophie des Rechts: Die Mitschriften Wannenmann (Heidelberg 1817/18) und Homeyer (Berlin 1818/19), Karl-Heinz Ilting (ed.), Klett-Cotta.

Kant, I. (1968). Muthmaßlicher Anfang der Menschengeschichte. En Kants Werke, Vol. VIII. Akademie-Textausgabe.

Knowles, D. (2002). Routledge Philosophy Guide Book to Hegel and the Philosophy of Right. Routledge

Marx, K. (MEW 23) (1993). Das Kapital. Kritik der politischen Ökonomie. Vol. 1. En Marx-Engels-Werke. Dietz.

Rousseau, J. J. (1984) Diskurs über die Ungleichheit. Traducción: Heinrich Meier. UTB

Smith, A. (2009). Der Wohlstand der Nationen. Eine Untersuchung seiner Natur und seiner Ursachen. Traducción: Horst C. Recktenwald, DTV.

Taylor, C. (1997). Hegel. Traducción: Gerhard Fehn. Suhrkamp.

Waszek, N. (1988). The Scottish Enlightenment and Hegel’s Account of ‘Civil Society’. Dordrecht.

Creative Commons License

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Friedrike Schick

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...