Resumo
Este artigo reconstrói alguns dos fundamentos da teoria de Hegel sobre crime e punição na filosofia do direito à luz da questão do papel da coerção em sua justificação da punição criminal e de sua noção de direito. É mostrado como a discussão normativa sobre punição e crime implica em sua filosofia a questão da legitimidade do direito penal para fazer cumprir a lei por meio de punição. Também situa a análise de Hegel como parte da reforma iluminista da punição e propõe entender sua teoria como uma teoria mista, em contraste com as teorias que afirmam uma leitura principalmente retributivista. O objetivo deste artigo é analisar o contexto teórico e o contexto histórico de sua teoria do crime e da punição tal como cristalizada nas Fundações da Filosofia do Direito de Berlim. Em conclusão, argumenta-se que a teoria de Hegel é uma teoria mista, ou seja, combina seu caráter retributivo com funções sociais adicionais, tais como dissuasão e reabilitação, e a tese de que a teoria mais substantiva da punição de Hegel está contida no Direito Abstrato é rejeitada. Também é demonstrado que a justificação completa da legitimação da punição (Strafe) só é alcançada na dimensão da Administração da Justiça na seção sobre Sociedade Civil.
Traduzido com a versão gratuita do tradutor - www.DeepL.com/Translator
Referências
Beccaria, C. (2011). De los delitos y las penas. Fondo de Cultura Económica.
Bentham, J. (1996). An Introduction to the Principles of Morals and Legislation. Clarendon Press.
Brooks, T. (2007). Hegel’s Political Philosophy. A Systematic Reading of the Philosophy of Right. Edinburgh UP.
Brooks, T. (2017). Hegel’s Philosophy of Law. En D. Moyar (Coord.), The Oxford Handbook of Hegel, (pp. 32-62). Oxford UP.
Cooper, D. E. (1971). Hegel’s Theory of Punishment. En Z. A. Pelczynski (Coord.), Hegel’s Political Philosophy. Problems and Perspectives, (pp. 151–67). Cambridge UP.
Conklin, W. E. (2008). Hegel’s Laws. The Legitimacy of a Modern Legal Order. Stanford UP.
Dübgen, F. (2016). Theorien der Strafe zur Einführung. Junius.
Foucault, M. (2018). Vigilar y castigar: nacimiento de la prisión. Siglo XXI Editores.
Hegel, G. W. F. (GW). (1968). Gesammelte Werke. Verbindung mit der Deutschen Forschungsgemeinschaft (DFG) herausgegeben von der Nordrhein-Westfälischen Akademie der Wissenschaften und der Künste.
Hegel, G. W. F. (1991). Elements of the Philosophy of Right, Ed. by Allen Wood, trans. H.B. Nisbet. Cambridge UP.
Hegel, G. W. F. (2009). Grundlinien der Philosophie des Rechts. Felix Meiner Verlag.
Hegel, G. W. F. (2014). El joven Hegel. Ensayos y esbozos, trad. José María Ripalda. Fondo de Cultura Económica.
Hegel, G. W. F. (2015). Fundamentos de la Filosofía del Derecho, trad. Carlos Díaz. Fontamara.
Steinberger, P. J. (1983). Hegel on Crime and Punishment. The American Political Science Review, 77(4), 858–870. https://doi.org/10.2307/1957562
Hobbes, T. (2005). Leviatán: o la materia, forma y poder de una república, eclesiástica o civil. Fondo de Cultura Económica.
Houlgate, S. (1992). Hegel’s Ethical Thought. Bulletin of the Hegel Society of Great Britain, 13(1), 1-17. doi:10.1017/S026352320000481X
Kant, I. (1900). Gesammelte Schriften, Hrsg. von der Preußischen Akademie der Wissenschaften (Bd. 1-22), Deutsche Akademie der Wissenschaften zu Berlin (Bd. 23), Akademie der Wissenschaften zu Göttingen. Berlin.
Kant, I. (2016). Metafísica de las Costumbres, trad. Adela Cortina y Jesús Conill. Tecnos.
Knowles, D. (2002). Hegel and the Philosophy of Right. Routledge.
Locke, J. (2006). Segundo tratado sobre el gobierno civil. Un ensayo acerca del verdadero origen, alcance y fin del Gobierno Civil. Tecnos.
Mohr, G. (1997). Unrecht und Strafe. En L. Siep (Coord.), G.W.F. Hegel: Grundlinien der Philosophie des Rechts, (pp. 95-124). De Gruyter.
Rousseau, J. (2017). El contrato social. Akal.
Wood, A. W. (1990). Hegel’s Ethical Thought. Cambridge UP.

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Ana María Miranda Mora