Evolução das linguagens de política em torno da inteligência artificial generativa na educação: dinâmica de poder e limiares de historicidade
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Como Citar

Jiménez-Ocampo, S. (2024). Evolução das linguagens de política em torno da inteligência artificial generativa na educação: dinâmica de poder e limiares de historicidade. Resistances. Journal of the Philosophy of History, 5(10), e240165. https://doi.org/10.46652/resistances.v5i10.165

Resumo

Desde 22 de novembro de 2022, com o lançamento do ChatGPT, a inteligência artificial generativa (GenAI) surgiu como um tópico central na educação. Este artigo explora a evolução das linguagens políticas em torno da GenAI na educação, analisando a dinâmica de poder e os limiares da historicidade que moldaram seu desenvolvimento. Por meio de uma perspectiva de história crítica conceitual praxeológica, seguindo as metodologias de Elias Palti e com base em experiências de ensino, ele questiona o uso problemático do termo “Inteligência Artificial” e examina os pressupostos epistemológicos subjacentes às interpretações dominantes da GenAI na educação. Ele discute os “tipos ideais” que promovem uma visão tecnocêntrica e otimista da GenAI, como a personalização do aprendizado, a democratização do acesso e a eficiência administrativa. O artigo critica essas abordagens por perpetuarem as desigualdades, aprofundarem o determinismo tecnológico e minimizarem as dimensões sociais, culturais e éticas da educação. Além disso, ele explora os processos de dominação e as relações de conhecimento e poder associadas à implementação do GenAI, destacando a dependência tecnológica, a dominação epistêmica e a vigilância sobre alunos e professores. Por fim, defende a necessidade de promover narrativas de soberania digital e autodeterminação tecnológica, especialmente no sul global, para desenvolver soluções tecnológicas que respondam aos contextos locais e para promover um debate mais crítico e pluralista sobre o papel da IA na educação.

https://doi.org/10.46652/resistances.v5i10.165
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