Resumo
Este texto visa oferecer uma leitura epistemico-normativa da loucura no trabalho de Kant e seus diferentes desenvolvimentos ao longo de seu trabalho. Isto para manter essa loucura surge da própria racionalidade quando entendida como uma força que excede os limites que a razão impõe a si mesma. Ao delinear a normalidade ou sanidade mental como a restrição da razão à sensibilidade, Kant pretende - mantenho - delinear as condições subjetivas e epistêmicas mínimas para uma conformação política republicana, que se baseia no acordo entre os sujeitos sobre as regras que irão regular suas ações e interações. Esta leitura nos permitirá delinear uma compreensão do protesto anti-vacina que ocorreu durante a pandemia. Mostrando que aqueles que os promovem e os seguem rompem com este acordo mínimo sobre as restrições da razão, chegando assim a excessos egoístas que prejudicam a dinâmica democrática. Concluí que estas pessoas podem ser entendidas como loucas pessoas que representam um perigo para a organização política republicana e democrática.
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